O pão é um item essencial na vida da maioria dos brasileiros. É tão comum em nossa mesa, que esquecemos de alguns detalhes importantes sobre ele. O preço é algo que devemos nos atentar sempre, e infelizmente os fatos não são muito bons.
A unidade do pão chegava a custar 5 centavos um tempo atrás ( há mais ou menos 20 anos atrás). Hoje passa dos 50 centavos em algumas regiões do país, como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e entre outras capitais. O que entristece muita gente, principalmente as mais pobres e simples, é que o pão é considerado o item mais simples em uma mesa no café da manhã.
Embora seja considerado o item mais simples, o preço não está nada simples. E além disso, foi observado em muitas padarias espalhadas pelo país uma diferença enorme do tamanho do pão, em comparação a tempos atrás. O preço aumentou, e o tamanho diminuiu. Em outras palavras, o brasileiro está pagando mais, e comendo menos. Ou seja, as pessoas sentem mais fome, o que vai totalmente contra ao que foi estabelecido como objetivo no governo atual.
Que tipo de estratégia o governo atual está tendo, para com a luta contra a fome no país? Esse seria um tema perfeito para a prova do Enem esse ano, mas infelizmente o governo atual não é tão burro a ponto de criticar a si próprio. Todavia, se fosse esse o tema, que excelentes redações teríamos para ler.
O que nos deixa intrigados, é que o Brasil é um país riquíssimo em comida. Produzimos grãos, legumes, verduras, leite, queijo, carne, peixes, e entre outros alimentos. Mesmo assim, temos brasileiros passando fome, seja no interior, seja nas capitais. De norte a sul, a pobreza e a desigualdade social é nítida a olho nu. E o que fazer perante a isso ?
Terão pessoas que vão dizer que a educação é a solução. Outras irão dizer que taxar os ricos, para o governo ter mais dinheiro, é a solução. Outras irão dizer que o socialismo é a solução pra tudo, e que não teria desigualdade social, e etc.
A única conclusão que tiramos é que essas pessoas falam muito, e nada fazem. Para resolver um problema de proporção nacional, são necessárias ações imediatas, que deem resultado a curto, médio e longo prazo.
Ações mal planejadas resultam em consequências graves. Taxar grandes fortunas para aumentar a arrecadação, gera fuga de investidores, o que diminui a arrecadação e o incentivo a novos empregos. No entanto, investir em educação e dar capacitação profissional a todas as classes, gera emprego e diminui a vulnerabilidade social.
Uma pessoa que estudou pouco, mas que ganha 1 salário mínimo, consegue deixar de passar fome. E tendo oportunidades na vida, como a chance de concluir o ensino médio, fazer um curso técnico e se capacitar, essa mesma pessoa consegue um salário melhor, e por consequência uma qualidade de vida melhor. Essa evolução serve para todas as classes, e é algo gradual, que dá resultado a curto, médio e longo prazo.
Dessa forma, a moeda terá sua valorização. E por mais que o pão custe 50 centavos, seu valor nominal terá um valor financeiro pequeno, como se fosse 5 centavos, como era há 20 anos atrás. Não é uma tarefa simples, porém, o Brasil precisa começar a cuidar dos brasileiros, por mais tarde que seja.