sex. jul 4th, 2025

O Brasil é um país no qual possui uma grandeza extraordinária no quesito cultural, embora não consiga ser democrático quando entra em questão a visibilidade e o acesso à cultura. Notoriamente, esse acesso há muito tempo tem sido restrito às classes médias e altas, por conta do elevado valor de um ingresso de teatro, por exemplo.

No entanto, não somente o teatro é retrato dessa falta de incentivo e descaso. Museus, Centros Culturais, Cinemas e até Livrarias podemos citar como espaços elitistas, que excluem a participação da população mais carente, que também possui o direito de acesso à cultura.

Segundo uma pesquisa feita na cidade do Rio de Janeiro, cerca de 78,3% da população carioca não conhecia o Teatro Municipal da cidade, embora a maioria tivesse conhecimento da existência, e de onde era localizado. Esses dados são muito preocupantes, visto que no olhar educacional, esses espaços culturais podem ser considerados como espaços “não formais” de educação. Ou seja, podemos aprender muitas coisas na visita a esses espaços, o que beneficiaria principalmente estudantes de baixa renda.

Entretanto, a gravidade desse problema se estende por todo o país, incluindo regiões interioranas. Nas cidades mais afastadas, também existem Museus, onde boa parte deles expõem sobre a história da cidade, ou da região. Porém, infelizmente grande parte desses Museus estão abandonados pelo descaso do governo do estado, e do município, o que compromete o acervo histórico de tanta importância e valor cultural.

Evidentemente, não era esse o fato que gostaríamos de expor. O Brasil e suas Unidades Federativas possuem um trabalho extenso de recomposição e recuperação desses espaços, e nas grandes cidades, o trabalho foca na divulgação e acessibilidade para com a população mais carente, que está sendo deixada de lado e sendo prejudicada.

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