dom. jul 6th, 2025

É antiga essa relação, visto que faz parte da cultura brasileira as relações entre a população e o Carnaval. Seja com torcidas a escolas de samba, ou folias em blocos carnavalescos, o brasileiro sente necessidade dessa festa, considerada por muitos, a mais democrática do mundo.

Em alguns estados do Brasil, o Carnaval é muito mais conhecido e popular, como no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Pernambuco. No RJ e SP têm os tradicionais desfiles de Escolas de Samba, entre grupos, onde uma é considerada campeã através de avaliações e notas, divididas em vários quesitos. Em Olinda e Recife, no estado de Pernambuco, têm os tradicionais blocos centenários que movimentam e fazem a festa na cidade, atraindo turistas do Brasil e do mundo. O mesmo acontece em Salvador e no Rio de Janeiro.

No entanto, nem tudo é um “mar de rosas”. A violência acaba fazendo parte dessa festa também, para a decepção de todos nós. Rio de Janeiro e Salvador estão no topo negativo dessa estatística que observamos todo ano. Milhares de pessoas são vítimas de roubos e furtos enquanto curtem o Bloco de Carnaval nessas cidades. Basta apenas um descuido, seja para tirar uma selfie, ou até mesmo verificar as horas, que já é suficiente para um marginal arrancar de suas mãos o seu aparelho, e desaparecer de vista em meio a multidão.

No Rio de Janeiro, essa ação criminosa geralmente é feita em grupos, onde um integrante é responsável por localizar uma vítima e tomar o aparelho desta. E os outros, são responsáveis por passar de mão em mão o aparelho, para assim dificultar o flagrante delido pelas autoridades locais. A maioria desses bandidos são menores de idade, e moram em comunidades próximas do local do furto. Eles conseguem identificar facilmente uma vítima – geralmente turistas, devido a falta de cuidado ao manusear o aparelho celular no meio da multidão.

Geralmente um cidadão carioca ou que mora na cidade há muito tempo, tende a tomar esse cuidado, devido ao conhecimento que possui desses crimes frequentes. É por esse motivo que a maioria das vítimas são de fora da cidade ou do estado, e as vezes até de fora do país.

Em meados de 2022, uma família chinesa que passava férias na cidade, foi assaltada por criminosos na orla da praia de Copacabana. O crime ocorreu por volta das 7h da manhã de um domingo. Os criminosos levaram celulares e dinheiro dos turistas. Todavia, houve uma certa dificuldade por parte dos turistas ao relatar o que aconteceu na delegacia, pois eles não falavam português nem inglês. Foi necessário um tradutor para estabelecer uma comunicação. No momento, improvisaram chamando um comerciante chinês da região, que pudesse ajudar na tradução, já que este falava chinês e português.

Esse caso foi apenas um no meio de vários, que ocorrem a turistas estrangeiros. A cada dia que passa, menos interessante a cidade do Rio de Janeiro fica, devido à violência. E o mesmo ocorre na cidade de Salvador, na Bahia, principalmente nesse momento devido à época do Carnaval.

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